sexta-feira, 27 de novembro de 2009

ATITUDE DE FÉ!

500 Cristãos em Shangai Louvam a Cristo Mesmo com Prisão de Líderes

Publicado em Terça-feira, 24 Novembro 2009 por timedecristo

  • SHANGAI, China, 23 de novembro de 2009 (China Aid) – Às 6:00 da manhã de domingo 22 de novembro de 2009 (hora de Beijing), os pastores cristãos Cui Longguo, Liu Quanqin e Huang Yun foram convocados à delegacia de polícia do bairro de Minhang em Shangai, para interrogatório sobre supostamente terem “promovido organização e atividades ilegais”.
  • Os três pastores ficaram detidos durante toda a manhã até o começo da tarde para evitar que liderassem um culto de louvor a Cristo na Igreja Missionária Wanbang, que foi forçada a se reunir na rua depois que foram expulsos de seu local de culto (trata-se de uma igreja doméstica) duas semanas atrás.
  • Os pastores foram liberados às 14:30 da tarde do domingo, 22 de novembro de 2009. O pastor Liu Quanqin está discutindo com a polícia sobre os ferimentos em seus dedos e danos à sua propriedade pessoal, causados pelos oficiais de polícia.
  • Mesmo com a prisão de seus líderes, mais de 500 cristãos membros dessa congregação se reuniram na rua para levar adiante os dois cultos programados para aquela manhã. As autoridades locais tentaram intimidar os cristãos e evitar que comparecessem ao culto, por meio de ameaças, mas não obtiveram sucesso. Os membros da igreja se recusaram a parar de cantar e louvar a Deus.
  • Esta tentativa fracassada de evitar que o culto ocorresse foi precedida pela iniciativa da polícia de filmar a reunião da congregação para um culto, ocorrido num estacionamento duas semanas atrás.
  • Oficiais da polícia em trajes civis filmaram enquanto o pastor Cui Quan liderou 700 cristãos nas orações durante o dia 15 de novembro de 2009, das 10:00 da manhã até o meio-dia.
  • A polícia secreta em trajes civis filmou todo o culto, mostrando a irritação da polícia de Shangai com a reunião da igreja. Antes do culto, 10 oficiais de polícia tentaram evitar que o pastor Cui fosse ao estacionamento para liderar o culto. Um dos oficiais o convidou para “falar”, outros quatro bloquearam a saída de sua casa e finalmente mais policiais ameaçaram o motorista de táxi que levou o pastor Cui e sua esposa para o culto.
  • Outros membros da igreja receberam mensagens SMS em seus celulares informando que o culto havia sido cancelado, difamando a igreja e ameaçando os membros da congregação.
  • Esta semana, a ChinaAid recebeu documentos da Wanbang Missionary Church com o pedido formal de uma revisão administrativa contra a proibição contra essa congregação. Nesse seu pedido para o advogado defensor dos direitos humanos, Sr. Li Baiguang, a igreja cristã pede a revisão e caso esta seja recusada, a igreja entrará com um processo legal contra a delegacia de polícia do bairro de Minhang, em Shangai.
  • As autoridades de Shangai estão cada vez mais irritadas e a igreja se recusa a parar de se reunir para louvar a Cristo. Seus membros continuam a ser presos e interrogados.
  • Pedimos a todos os cristãos que orem pelos nossos irmãos chineses que enfrentam a policia, prisão e intimidação pelas autoridades chinesas. Pedimos tuas orações para que o governo da República Popular da China cancele a proibição contra essa igreja e encerre essa perseguição injusta contra os nossos irmãos cristãos da Wanbang Missionary Church.

OREMOS! Por mais Graça para a Igreja Perseguida e mais Gratidão e Fé para nós!!

sexta-feira, 20 de março de 2009

A ÉTICA SOCIAL DE JESUS

  • Grande parte dos ensinamentos éticos de Jesus está contida no chamado Sermão do Monte (Mateus 5, 6 e 7). Ali são enunciadas normas éticas para a vida pessoal, familiar, social, religiosa e econômica.
  • Uma mensagem que inclui a prática da justiça e o dar esmolas. Uma mensagem que manda os discípulos assumirem a vida como sal para a terra, luz para o mundo, e colocando essa luz nos lugares mais altos do mundo.
  • A ética social apregoada pelo Mestre Jesus é uma mensagem para a vida, e não para a morte. Uma mensagem que não é fuga da História, mas vivência na História.
  • É verdade que há uma grande dimensão espiritual no texto, e a promessa de galardão na vida após a morte, nos céus, onde estão os profetas que viveram e foram perseguidos antes de nós.
  • Há uma exaltação e um apoio ao cultivo de virtudes morais e espirituais. Entretanto, o texto não deve ser espiritualizado. Apesar de sua profundidade de riqueza para a alma do homem, Jesus falava a uma multidão que conhecia e tinha necessidades materiais, e ele trazia uma palavra de apoio, uma promessa de solução para essas necessidades materiais.
  • O Sermão do Monte deve ser entendido não só como consolação no céu, mas também no reino de Deus, que é um reino histórico.
  • No milênio, na Nova Jerusalém, todos esses problemas serão solucionados, mas na História se ensaia e se promove essas soluções. A Igreja - e os cristãos – são agentes desse Reino no presente.
  • As carências fundamentais, básicas, são espirituais e de solução espiritual. As carências materiais, porém, também existem, e estão presentes na vida material do homem (de carne e osso) e sua solução é também material, embora espiritualmente motivada e orientada.
  • Quando Jesus fala nos frutos do arrependimento, ensina: “Quem tiver duas túnicas, reparta com quem não tem; e quem tiver comida faça o mesmo” (Lucas 3.11).
  • O cristão não pode ficar insensível diante do necessitado, mas é seu dever acudí-lo. O Senhore Jesus é quem diz: “Porque tive fome e não me deste de comer; tive sede e não me deste de beber; sendo forasteiro, não me hospedaste; estando nu, não me vestiste; achando-me enfermo e preso, não foste ver-me. Em verdade vos digo que sempre que o deixaste de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixaste de fazer” (Mateus 19.41-46).
  • É importante observar que, no contexto, Jesus está falando de salvação e perdição, e a isto afirma como sinal na vida do salvo dizendo que ao negligenciarmos o pobre, estamos negligenciando a Ele mesmo.
  • Sigamos o Ensino do Mestre!
Pr. Josué Batista

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

PROCLAMAÇÃO INTEGRAL

“Percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas,
pregando o evangelho do reino e curando toda a sorte de doenças
e enfermidades entre o povo. E a sua fama correu por toda a Síria;
trouxeram-lhe, então, todos os doentes,
acometidos de várias enfermidades e tormentos:
endemoninhados, lunáticos e paralíticos.
E Ele os curou.”
(Evangelho de Mateus 4:23-24)
  • Jesus exerceu seu ministério na unção do Espírito Santo e com autoridade baseada na coerência da sua pregação e do seu ensino, pois seu ministério sendo integral e integrado aliava proclamação à ação, preocupando-se sempre em ministrar ao espírito (“endemoninhados”), à mente (“lunáticos”) e ao corpo dos homens (“paralíticos”).
  • O Mestre Jesus não despedia a multidão faminta, mas, por duas vezes, vendo sua necessidade, multiplicou o alimento material, os pães e os peixes.
    Jesus amava as crianças e se alegrava na convivência social das pessoas, como nas Bodas, quando transformou a água em vinho.
  • Ele condenava o pecado, amando o pecador, vencia as barreiras dos preconceitos, alimentando-se acercando a mesa com ricos e pobres, convivendo com colaboracionistas e nacionalistas. Procurando recuperar cada homem. Ministrava a adúlteros e a samaritanos, procurando integrar o homem como um todo, independente das circunstâncias em que vive, com suas carências e limitações. Jesus, um homem de seu tempo, que entendia, amava, e cuidava de seu povo.
  • Não foi Jesus o “meigo nazareno” ou o “pálido galileu”, mas um homem másculo, corajoso e destemido, diferente da imagem deturpada de poetas e pintores.
  • Ele foi duro com a elite religiosa e nacionalista dos fariseus. Àqueles legalistas, muito religiosos, julgadores do próximo, Ele os chamou de “hipócritas”, “cegos”, “serpentes”, “raça de víbora”, e o disse em discursos públicos (Mateus 23).
  • É o Jesus que expulsa os cambistas do templo e derruba suas mesas. Não bajulou os políticos, mas foi incisivo com o rei: “Naquela mesma hora alguns fariseus vieram para dizer-lhe: Retira-te e vai-te daqui, porque Herodes quer matar-te. Ele porém lhes respondeu: Ide dizer a essa raposa que hoje e amanhã expulso demônios e curo enfermos, e no terceiro dia terminarei” (Marcos 13.31-32).
  • Mais uma vez vemos o Mestre dar solução espiritual (“expulso demônios”), solução material (“curo enfermos”) e solução eterna (“no terceiro dia terminarei” – referindo-se, profeticamente, à conclusão do seu ministério terreno e sua missão principal: morte expiatória seguida de sua ressurreição no terceiro dia).
  • Mesmo no término de seu ministério terreno, quando em Betânia Jesus é ungido por Maria, com um caríssimo bálsamo de nardo puro, prefigurando a unção de seu cadáver a ser embalsamado, Ele demonstra preocupação com as necessidades materiais presentes ao responder ao protesto de Judas: “Porque não se vendeu este perfume por trezentos denários, e não se deu aos pobres? ...porque os pobres sempre tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes” (João 12.1-8).
  • Esta expressão de Jesus tem sido muito usada, porém erroneamente, pelos politicamente conservadores e conformados, pois o que o Mestre está citando é a palavra do Antigo Testamento que diz: “Pois nunca deixará de haver pobres na terra: por isso eu te ordeno: Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para o necessitado, para o pobre na terra” (Deuteronômio 15.11).
  • Logo, o texto não é uma justificativa de uma ordem social injusta, um fatalismo diante da pobreza, mas uma constatação da existência da pobreza (a partir da realidade do pecado) e uma ordem para a caridade e a solidariedade. Porque os pobres existem é que somos instados a ajudá-los. Porque as necessidades materiais existem é que somos enviados a dar-lhes solução. É mandamento do Senhor, e em que também há promessa: “O que se compadece do pobre empresta a Deus, que retribuirá o seu benefício” (Provérbios 17.19).
  • Sigamos o Exemplo do Mestre!


    Pr. Josué Batista
    prjosuebatista@gmail.com

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